terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ócio que mata

Confesso que agora ninguém me para. Não sei ao certo o porque, mas os medos que existiam estão sendo ignorados ao menos por um certo período de tempo.
O necessário é tentar, quem não tenta não dá certo. Quem não se joga não cai na piscina, quem não chega em primeiro não ganha uma coroa de folhas de loureiro.
Um pouco mais de força. Eu preciso de um pouco mais de força. O mundo nunca vai parar para que você possa parar e refletir. Lágrimas em vão que molham o rosto não tem utilidade prática fora do palco. Cada um tem uma dor e ninguém tem culpa da dor de ninguém, dor é sinal de vida, mas muitas vezes cabe a nós a decisão de diminuí-la e conviver com ela de maneira pacífica. É quando você considera que não há mais saída que você tem duas opções claras Ou abaixa a cabeça, chora, enlouquece, morre e fica estagnado por ali e o tempo passando, ou você levanta, também enlouquece e resolve pegar as armas no armário para dar uns tiros certeiros nos problemas que pensa possuir, um por um. Literalmente, que nem com zumbi, ou ele vem e te come vivo (não maliciem) ou você o mata. Qual opção escolher?
Mas há mais um fato de percepção que julgo que Oscar Wilde entende mais do que qualquer um por aí. Eu me horrorizava com a frases de apologia ao dinheiro que ele possuía justamente por não ter dinheiro. Entretanto, ele estava correto, o dinheiro move tudo. Não é à toa que o Deus cristão diz que o maior pecado do mundo é o "amor ao dinheiro", mas vejamos... Dinheiro é a base de qualquer coisa numa sociedade considerada não-primitiva.
Que esses meses por vir sejam ao todo positivos e com muito suor. Ficar em casa num ócio que produz, mas que mata não é pra mim. Não é.

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