O Jeff que eu vi no espelho
estava deitado numa casinha de vila de pescador na beira da praia num dia
qualquer chuvoso e nublado. Ao colo levava consigo um notebook e através dos
olhos o cérebro funcionava a mil, pilhado, mas transparecendo calma.
Perdido em pensamentos e
palavras que não encontrava pra expressar as sensações das últimas semanas.
Repetindo a todo instante a frase de Byron, a qual poderia ser tatuada em seu
corpo sem problemas, pois já virara regra sua.
Jeff, não se importava mais,
mas no fundo se importava mais do que qualquer um, só não mais transparecia.
Não cansava quem lhe amava e muito menos quem nada por ele sentia.
Esse foi o Jeff que começou
2013, começou na crença que o ser humano é o único ser que consegue transformar
coisas ruins e algo bom, nem que o algo bom passasse despercebido pela maioria
das pessoas que só fazem sobreviver numa década de individualismo doentio.
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