segunda-feira, 28 de março de 2011

Mão na massa

Manipulando uma bexiga (balão) voltei a ser criança, não sei se esse era o objetivo. Para ser sincero experimentei outras sensações também, como ser um jogados que vôlei profissional, o carrinho de uma montanha-russa e mesmo ver como aquela bexiga era apenas uma nuvem. Mas eu também me usei, usei do meu corpo para voltar a ser criança e imaginar meus brinquedos. Engraçado que realmente, qualquer coisa se transformava em minhas mãos quando era criança.
Depois de fechar os olhos e pensar num medo que passei ou que outra pessoa passou quando criança, discutimos o que faríamos em grupo e minha história foi escolhida. Fiquei feliz, lógico, mas não à vontade de ter de interpretar a mim mesmo numa cena desagradável de criança quando pensei que nunca mais veria minha mãe. Foi estranho e não me senti a vontade. Suei de verdade no palco, tremi, era eu. Meu grupo comprou e não comprou a ideia ao mesmo tempo. Foi estranho, mas foi válido, várias coisas boas, não negamos, um objetivo geral e uma estrutura, da minha parte ao menos a crença. Não, não foi 100%, mas foi válido, deu-se para tirar dali lições. Que é o que quero e queremos nós.
Outras três apresentações, aquela que pode ter fugido da proposta, aquela que alcançou o objetivo e o a que ficava ali no meio. Todos vamos ainda acertar e errar, com certeza, mas eu fico feliz e emocionado do fundo do coração, ao olhar para uma sala com vinte estudantes de teatro que tem a capacidade de desenvolverem-se, tanto no "só" como no "grupo". Meu gesto a eles e à professora é Tirar o chapéu e aplaudir.

28/03/2011
Ter disciplina
Buscar a adaptação ao seu contexto
Buscar o que é natural
Buscar dar objetivo ao que se faz

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