terça-feira, 5 de abril de 2011

Algumas notas do Segundo Capítulo

Tomei a liberdade de re-ler o segundo capítulo de "A preparação do Ator" e chegar em opiniões que vieram-me à cabeça e mesmo àquelas que já discutimos em sala de aula. Abaixo segue um resumo das dicas e também algumas notas sobre nomes citados no capítulo com algumas definições. algumas delas estão em inglês ou francês.


O consciente é diferente d inconsciente, é algo que pode ser manipulado na nossa cabeça. O inconsciente se tão aprofundado, torna-se consciente e morre. Ao criar um papel, a inspiração (natureza) é necessária, mas através do estudo consciente da personagem a inconsciente surge com maior facilidade. Atores de personalidade são aqueles que dependem da inspiração para representar, mas e quando a inspiração não vem?
Sim, temos que sentir a personagem. Mas cada vez que a interpretamos e mais, além de sentir temos que passar o sentimento de forma artística e bela para quem vê. Stanislavski diz: “[...] Vive o papel como preparativo para o aperfeiçoamento de uma forma exterior”
O espelho é um inimigo do ator, pois o deixa mecânico. Muitos atores quando ensaiam ou pegam um papel de primeira vez, acabam atpe sentindo a personagem, mas com o tempo a mecanizam, deixam-na artificial. O que estraga tudo. É como copiar por exemplo alguém, isso é uma mera imitação, sem um processo de criação que valorize a nossa arte.

Assimilar o modelo
“Estudar quanto à época, o tempo, o país, as condições de vida, os antecedentes, a literatura, a psicologia, a alma, o sistema de vida, a posição social e o aspecto exterior. Além disso, há que estudar o caráter no que se refere aos costumes, modos, movimentos, voz, dicção, entonações [...]”.

Carimbo
Uso de clichês exteriores para encobrir a ausência da arte criadora. Clichês geralmente preenchem momentos do papel onde não houve essa arte criadora.
O estereótipo também, por exemplo, usa do que todos conhecem e estão acostumados para rotular algo ou alguém, sendo assim é apenas um rótulo.
Tal como ambos, outros inimigos do ator é o exagero e o exibicionismo; Querer aparecer, ser visto e famoso é o que muitos desejam, mas será isso importante durante a criação de uma personagem?

O ator tem de se importar com o corpo e seu desenvolvimento também, afinal, o corpo de quem atua é uma de suas ferramentas de trabalho.

Agora, por que é tão importante essa criação? Essa fé cênica? Essa verdade de estar no palco? Segundo Stanislavski “Uma verdade artística é difícil de desencavar, mas nunca perde o interesse. Vai-se tornando cada vez mais aprazível, penetrando cada vez mais fundo, até envolver totalmente o artista e também o seu público. Um papel construído à base de verdades cresce, ao passo que fenece o que se baseou em clichês”.

Quem são?

Nomes citados no Capítulo que seria interessante tomarmos conhecimento.

Otelo
Otelo, o Mouro de Veneza (no original, Othello, the Moor of Venice) é uma obra de William Shakespeare escrita por volta do ano 1603. A história gira em torno de quatro personagens: Otelo (um general mouro que serve o reino de Veneza), sua esposa Desdêmona, seu tenente Cássio, e seu sub-oficial Iago [1]. Por causa dos seus temas variados — racismo, amor, ciúme e traição - continua a desempenhar relevante papel para os dias atuais, e ainda é muito popular
Salvini
Tommaso Salvini (January 1, 1829 in Milan – December 31, 1915 in Florence) was an Italian actor. His father and mother were both actors, and Tommaso first appeared when he was barely fourteen as Pasquino in Goldoni's Donne curiose. In 1847 he joined the company of Adelaide Ristori, who was then at the beginning of her brilliant career. It was with her as Elettra that he won his first success in tragedy, playing the title rôle in Alfieris Oreste at the Teatro Valle in Rome.
Shchepkin
Mikhail Semyonovich Shchepkin (Russian: Михаи́л Семёнович Ще́пкин, November 6, 1788 – August 11, 1863) was the most famous Russian actor of the 19th century.  As his father was a serf, Shchepkin's freedom had to be bought by his admirers in 1821. Three years later, he joined the Maly Theatre in Moscow, which he would dominate for the next 40 years—it became known as the 'House of Schepkin'.[1] Schepkin was the first to play Famusov in the Woe from Wit (1831) and the Mayor in The Government Inspector (1836)
Coquelin
Benoît Constant Coquelin, dit Coquelin aîné, est un acteur français, né à Boulogne-sur-Mer le 23 janvier 1841 et mort à Couilly-Pont-aux-Dames le 27 janvier 1909, surnommé ainsi pour le distinguer de son frère Ernest, dit Coquelin cadet. Il est l'un des comédiens les plus notoires de son temps, et crée notamment le rôle de Cyrano de Bergerac.

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