Aula de porradas no teatro. A primeira de voltar e refazer, ir adiante e fazer uma vez. Rever os conceitos, a maneira de falar, o tônus, o ritmo, a intenção, enfim, toda uma história e histórico a ser considerado. Algo que vai mais além do que se pode ver ou ler em oitenta páginas de uma peça.
Cada personagem uma vida, cada ator uma dificuldade. Elogios e dicas para voltar e tentar mais uma vez sem a certeza de perfeição. Aula nesse estilo que só nos faz crescer. Essa foi a última aula de Interpretação antes da Páscoa.
Meu stress me tomou, mas foi bom, abriu meus olhos, acordei para o que é real. Creonte, se eu fosse você como eu seria? Você é tão dissimulado, de postura, atitude, admirado por sua cidade, mas carrega uma inveja dentro de si, não quer responsabilidade mas quer seu poder, você é uma cobra, um louco, alguém que quer ser o que não pode caso os outros não se ferrem. Sua cidade cai aos prantos enquanto o que te importa na realidade é contar vantagens. Quem é você então? Atrás de um sorriso um líquido indecoroso que mata a mais tenra for se cai no chão! Acorda para vida, perde a irmã por causa daquele que te tomou o trono por sua prórias promessa e pel promessa dele te devolve o trono. Ah! Ri agora por isso, mas pede aos deuses noção do que tens que fazer. Não quer ser culpado pelo destino daquele que arruinou sua família, mas também não faz questão de salvá-lo. Enfim, seu Dissimulado! Sou você, ao menos ali, em cima dos palcos!
Cena Final de “Édipo Rei”
Análise de Certas Circunstâncias
Enredo
Entra Édipo com olhos sangrando. Por um tempo desenvolve-se um diálogo com o corifeu e o povo que o vê, até a entrada de Creonte com quem desenvolve outro diálogo envolvendo seu destino e de suas filhas. Entram no Palácio para Creonte consultar o deus e o Corifeu alerta o povo sobre falar o que realmente é ter uma vida bem sucedida antes da morte.
Intriga
A peça de Sófocles, Édipo Rei, diz respeito ao homem que, por causa do destino, matou o próprio pai e fecundou a própria mãe.
Conflito
Édipo fura os próprios olhos e espera que seu destino seja cumprido, que ele seja exilado. Por outro lado, Creonte ainda quer consultar os deuses para saber o que fazer exatamente.
Espaço
Grécia, Cidade de Tebas, em frente ao Palácio.
Tempo
476 a.C. Num inverno, sexta-feira, Por volta das duas ou três da tarde.
Personagens
Édipo, Creonte, Corifeu e Coro.
As relações
Por um lado, o povo, sofrendo pela peste e com a certeza que ela acabaria, mesmo isso significando o fim tra´gico daquele que salvara a cidade da Esfinge. Por outro um homem corajoso tendo de enfrentar seu destino, mas receoso por suas filhas. Em Creonte, a volta de seu poder, o suicídio de sua irmã causada por um homem que o acusara de manipular um vidente e a responsabilidade de afazeres reais em Tebas.
Linguagem
Não cotidiana por meio de verso, usando figuras de linguagem, citações de espaço e tempo, altamente reflexivos em um diálogo entre personagens.
Rubricas
Tanto de ações, quanto de intenções.
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